Ter medo, nada de estranho nisso!
Próprio de quem vive; de quem canta, chora e ri
À arte de tudo ser.
Basta nascer, tudo começa
Como um sonho mal acabado.
Respira-se pela vida em morte
Numa luta que se desenrola.
No cotidiano, o comum;
Neste, o inusitado de cada um,
Num único e mesmo fim.
Assim, deveras, o vento sopra,
A casa cai
E a vida vai…