Na meiga presença de sua imagem singela,
Minha alma vagueia, calma e incerta.
Meus passos são como a noite sem lua,
Estonteantes se lançam, sem beira, nem eira.
No suave perfume de seu olhar sereno,
Minha alma se cega, oculta e obscura,
Meus olhos padecem, como dia sem lua,
Não vê, sente, tateando apenas caminha.
No sorriso tristonho de sua face macia,
Minha alma se cala, pensante e sofrida,
De sonhos distantes, na ausência sentida.
Presença e imagem de terna lembrança,
Minha alma se quebra, perdida se fita,
Na paz percebida de uma doce espera.